Pesquisadores mostraram que batimentos cardíacos sincronizados podem ser um sinal de conexão romântica e que a habilidade de sincronizar com outra pessoa em um nível fisiológico pode ser um importante indicador de atração durante os primeiros encontros. O estudo, publicado na revista Nature Human Behaviour, partiu de experimentos com 140 jovens na Holanda, que foram agrupados aleatoriamente em casais para realizarem encontros às cegas.
Os participantes receberam óculos especiais, que monitoravam os movimentos de seus olhos, além de sensores para medir batimentos cardíacos e a condutância da pele (ou atividade eletrodérmica) – a variação das características elétricas da pele a partir de excitação psicológica ou fisiológica. A transpiração muda em resposta a alguns estímulos e ajuda a tornar a pele um melhor condutor de eletricidade momentaneamente.
Em cada encontro, os participantes sentavam em lados opostos de uma mesa com uma barreira entre eles. Esta se abria por alguns segundos para que o casal pudesse se ver e fechava novamente. Nesse momento, os participantes avaliavam, individualmente, o quanto se sentiam atraídos um pelo outro.
Em seguida, a barreira se abria novamente, e os participantes conversavam por alguns minutos antes de serem separados novamente. Mais uma avaliação era feita e, então, acontecia a última interação: a barreira abria, e os participantes se observavam sem conversar por alguns minutos – e, por fim, mais uma avaliação.
Pesquisadores mostram que sincronizar com outra pessoa em um nível fisiológico pode ser um importante indicador de atração durante os primeiros encontros.
Como de costume, entrou alguns quilômetros lagoa a dentro, no local que geralmente a quantidade de peixes costumava ser maior, soltou o espinhal de anzóis e estava esticando o nylon quando de repente um nevoeiro começou a subir da água em uma velocidade que Faustino nunca havia presenciado. Ele ficou estático, na esperança que a bruma logo se dissipasse, mas não, continuou tão fechado que não dava para enxergar um palmo diante do nariz. Decidiu então se sentar no fundo do barco e comer seu último sanduíche, na esperança que dentro em pouco conseguiria voltar a praia. Ele cai em um leve sono e agora sonha , ali reencontra sua sofrida mãe que há tantos anos ele deixara para trás com seus irmãos, Faustino partira não por falta de amor, mas porque vendo que nunca sairiam daquela situação, optou por não mais suportar a fome e a miséria.
Mas o sentimento por haver abandonado a mãe e os irmãos nunca o deixou…no sonho ele os abraça, saudoso, carente de perdão… porém há algo estranho, o abraço deles é apertado demais, estão o sufocando, quebrando suas costelas, o esmagando por dentro. Faustino dá um profundo suspiro e acorda com o barco batendo em alguma coisa. O nevoeiro continua tenebroso, mas o barco chegou na margem , logo a frente ele distingue a luz de um farol . Sim, é um farol, apesar da neblina não deixá-lo à vista. Agradecendo aos céus ele desce do barco, às cegas. Faustino arrasta- o para fora d’água e tenta colocar as ideias em ordem.
Na verdade ele sequer consegue imaginar onde esteja, não dá para enxergar nada em volta… apenas a tênue lâmpada do farol. Diante da situação ele resolve que o melhor a fazer é pedir abrigo até que possa voltar em segurança para a vila. Ao chegar ao prédio, ele ouve vozes lá dentro, e pergunta a si mesmo se é prudente chamar os moradores…mas mal acaba de pensar isso, a porta se abre e o faroleiro uniformizado cruza o batente.
Saudações Faustino, meu nome é Matias, seja muito bem vindo!
Sim. Muitos animais preferem uma ou outra pata, e você pode testar seu gato ou cachorro observando qual membro eles usam para cutucar aqueles brinquedinhos que escondem um pedaço de ração.
Ao contrário da maioria destra de humanos e chimpanzés, cães e bichanos parecem ser canhotos e destros com a mesma frequência – e cangurus, ao que tudo indica, são quase todos canhotos.
(A título de comparação, só 10% da população mundial é canhota.)
Esse fenômeno, chamado de lateralização, provavelmente é um subproduto da divisão de tarefas entre os dois hemisférios do cérebro, mas os biólogos ainda não sabem o que exatamente explica as preferências observadas em cada espécie.
Pergunta de Gustavo Zambon, Piracicaba, SP
Hora de descobrir com qual pata o seu pet escrev… Quer dizer, tem mais facilidade.
No dia 7 de setembro de 2021, El Salvador se tornou o primeiro país a reconhecer o bitcoin como moeda oficial (junto com o dólar americano – eles não têm moeda própria). No mesmo dia, a cotação da criptomoeda caiu 9%.
Um dia antes, o governo de El Salvador havia comprado 400 bitcoins por US$ 20 milhões, preparando-se para a mudança. Isso ajudou o valor da cripto saltar para US$ 52 mil. Porém, bastaram algumas horas e a cotação já havia caído para US$ 47 mil. Duas semanas depois, a cripto baixou outros 14%, para US$ 40 mil.
Nada disso teve relação com a atitude de El Salvador. Mas deixou clara uma obviedade acerca da cripto: sua flutuação de preço no mercado ainda é instável demais para que ela faça a contento o papel de uma moeda de verdade. Pessoas comuns dificilmente aceitariam usar como meio universal de troca algo cujo poder de compra é imprevisível.
Mas vamos jogar com a hipótese de que dê a louca nos Bancos Centrais e eles decidam que não existem mais moedas nacionais. Só bitcoin.
A inflação acabaria num piscar de olhos…. e isso não seria nada bom para a economia
O dia 12 de outubro é conhecido como Dia de Cristóvão Colombo: foi nesta data que, em 1492, o navegador italiano chegou à América – e abriu caminho para um período de colonização do chamado “novo mundo” pelos europeus.
É comum a ideia de que o explorador alcançou o continente por acaso – quando queria, a princípio, chegar à Índia. Mas talvez não tenha sido bem assim. Um novo estudo indica que navegadores italianos já tinham conhecimento sobre a existência da América do Norte 150 anos antes de Colombo.
O estudo consistiu na análise de um documento chamado “Cronica universalis”, escrito em 1345 pelo italiano Galvaneus Flamma, mas que só foi descoberto em 2013. No documento, Galvaneus menciona histórias de navegadores islandeses sobre “Markland” (ou “Marckalada”), uma terra no noroeste do Atlântico que seria hoje Terra Nova e Labrador, no Canadá.
Os historiadores já sabiam que as viagens de Colombo aconteceram depois das expedições escandinavas ao Canadá, no século 11 – o que se contrapõe à ideia de que Colombo foi o primeiro europeu a pisar por aqui. Mas a nova hipótese proposta pela pesquisa é que informações sobre a América já circulavam no norte da Itália antes mesmo de Colombo nascer.
“Estamos na presença da primeira referência ao continente americano, ainda que de forma embrionária, na região do Mediterrâneo”, afirma Paolo Chiesa, pesquisador da Universidade de Milão e responsável pelo estudo.
Galvaneus era um frade que vivia em Milão e estava relacionado a uma família que governava a cidade. Ele é autor de muitas obras em latim, principalmente registros históricos como este.
A conclusão veio após a análise de uma obra de 1345. O estudo indica que marinheiros de Gênova, na Itália, já sabiam da existência da América do Norte.
Marte é frio e extremamente árido. Atualmente, não há água líquida no Planeta Vermelho, mas há cerca de 3,7 bilhões de anos o cenário era bastante diferente. A cratera Jezero, por exemplo, localizada no hemisfério norte de Marte, abrigava um grande lago, alimentado por um rio cujo delta desaguava ali.
Sabemos pouco sobre o lago, mas imagens de alta resolução fornecidas pelo robozinho Perseverance, da NASA, podem ajudar os cientistas. Elas revelam como a água ajudou a moldar a paisagem da cratera há bilhões de anos, além de fornecer pistas que podem guiar a busca por evidências de vida no planeta.
O Perseverance registrou imagens de falésias (paredões de rocha) que antigamente eram as margens do rio, hoje completamente seco. Uma equipe de pesquisadores analisou as imagens em um novo estudo e percebeu afloramentos de rochas que registram a evolução do fluxo de água por ali.
Imagens feitas pelo rover Perseverance mostram que a cratera Jezero era originalmente um lago abastecido por um rio, e que o fluxo nesse rio aumentou muito em algum ponto do passado.
Telel Hamã era uma cidade em ascensão durante a Idade do Bronze. Ela estava localizada próxima ao Mar Morto, no Oriente Médio, e era dez vezes maior que Jerusalém na época. Mas, no ano 1.650 a.C., um asteroide atingiu a cidade a uma velocidade de 61.000 quilômetros por hora. A rocha espacial explodiu no ar, a 4 quilômetros do chão, com 1.000 vezes a potência da Little Boy, a bomba atômica que destruiu Hiroshima em 1945.
Essa é a conclusão de um estudo publicado no periódico Scientific Reports. A pesquisa conta com a participação de 21 autores, entre arqueólogos, geólogos, especialistas em sedimentologia e pesquisadores de outras áreas. Hoje, Telel Hamã é um importante sítio arqueológico. Após 15 anos de escavações no local, os cientistas reconstruíram a história de como a cidade foi arrasada.
O pesquisador Christopher Moore escreve que quem estivesse olhando para o céu no momento da explosão teria ficado cego instantaneamente. A temperatura do ar rapidamente atingiu 2 mil ºC. Metais e cerâmica começaram a derreter, e a cidade ficou em chamas. A onda de choque gerada pela explosão atingiu 1.200 quilômetros por hora, demolindo todas as construções. Nenhum dos 8 mil habitantes sobreviveu – fragmentos de ossos são encontrados por toda a cidade.
A descoberta foi feita no sítio arqueológico de Telel Hamã, Oriente Médio. Segundo os autores, a explosão pode ter inspirado a história bíblica de Sodoma.