Material disponível online mostra mais de 12 mil crateras e é uma síntese do que se sabe sobre a composição, estrutura e evolução da superfície do satélite.
É a maior população virtual do mundo: um bilhão de usuários, já que 71% dos chineses têm acesso à internet. Mas, para a maioria deles, a experiência de estar conectado é radicalmente diferente da sua. Pense em qualquer aplicativo – ele provavelmente está bloqueado lá. Cortesia de um sofisticado sistema de bloqueio, responsável pelo maior programa de censura do planeta, conhecido como Grande Firewall da China.
O governo chinês atua para que a internet não seja uma plataforma para a propagação de discursos políticos opositores. De quebra, a ausência desses aplicativos estrangeiros também incentiva o desenvolvimento e a adoção de alternativas nacionais, mais próximas do controle estatal. Um jogo ganha-ganha para Pequim.
É dessa forma que a internet chinesa se tornou a mais controlada do mundo. Em 2018, apenas o Baidu, o maior motor de buscas do país, relatou a exclusão do seu mecanismo de pesquisa de mais de 50 bilhões de itens de informações consideradas prejudiciais.
Ao todo, são mais de 300 mil domínios bloqueados aos chineses. Não há acesso ao Google, ao WhatsApp, à Netflix, nem ao Telegram. Páginas da Wikipédia, em todas as línguas, estão inacessíveis. Veículos de imprensa tradicionais e organizações de direitos humanos seguem o mesmo caminho. Assim como o Facebook, Instagram, YouTube, Snapchat, Tumblr, Pinterest e Reddit. O TikTok “internacional” é barrado. Só funciona a versão chinesa.
Google, WhatsApp, YouTube, Instagram, Twitter. Tudo isso é bloqueado pelo governo chinês. Ao mesmo tempo, Pequim mantém exércitos de bots dedicados a fazer propaganda oficial disfarçada mundo afora.