Como são calculadas as calorias de um alimento?

valor calórico da comida é, literalmente, a quantidade de calor (ou energia) gerada por ela. O teor dos alimentos é contado em quilocalorias (kcal). Portanto, a cada 1 000 cal, temos 1 kcal. Mas você sabe como se descobre esse número? Descubra a seguir:

1. Bota na panela

O jeito clássico — e já nem tão usado hoje em dia — de determinar as calorias de um alimento é usar um equipamento chamado calorímetro. Tudo começa inserindo o item em questão dentro de uma câmara selada, fechando o compartimento e inundando os arredores com água.

2. Pega fogo

Essa câmara recebe oxigênio numa quantidade superior à atmosférica, e um fio de ignição, conectado a uma rede elétrica, promove um curto-circuito para queimar o alimento. O calor gerado pela combustão aquece a água ao redor. E esse aquecimento é medido por um termômetro.

3. Sai calor

Uma caloria é a energia necessária para aquecer 1 grau de temperatura em 1 grama de água. Por exemplo, se a água aqueceu 20 graus, o item contém 20 calorias. A medida é um pouco limitada, pois considera todo o calor gerado, e nem tudo é consumido pelo organismo.

Como é feito na prática

Caloria não é tudo

Essa é uma máxima famosa no mundo da nutrição — e faz todo o sentido. O número é importante, especialmente num programa de emagrecimento, que vai obedecer à regra de gastar mais e consumir menos energia. Mas cada caloria é uma caloria. 

+ Leia também:O que a contagem de calorias pode esconder

 Vejamos o pão integral e o pão branco: ambos têm uma quantidade similar delas, mas o primeiro traz mais fibras, que desaceleram a digestão e ainda promovem benefícios à saúde. É por isso que refrigerante, salgadinho e outros ultraprocessados são considerados fontes de “calorias vazias”. Eles trazem calorias — e mais nada!

Saiba como a indústria determina esse número e como interpretá-lo no mercado

Como são calculadas as calorias de um alimento?

publicado em Veja saúde

Jejum intermitente não é melhor que restrição calórica para perder peso

Jejum intermitente não é melhor que restrição calórica para perder peso

Por Fabiana Schiavon

Pesquisadores chineses aplicaram um tipo de jejum intermitente em pessoas com obesidade por um ano para avaliar seu potencial na perda de peso. Mais uma vez, no entanto, a conclusão é que ficar longos períodos sem comer não traz benefício adicionais em quem precisa reduzir a cintura – segundo o artigo, o importante é fazer uma restrição calórica. O estudo publicado no The New England Journal of Medicine ganhou destaque pelo tempo em que os participantes foram observados. Enquanto a maioria das pesquisas aplica esses métodos por alguns meses, nesse caso os voluntários foram acompanhados por um ano. Para fazer a comparação, 139 pessoas foram dividas em dois grupos. Parte adotou um formato de jejum intermitente em que é permitido comer apenas entre 8 horas da manhã e 4 da tarde. A outra turma podia se alimentar em qualquer horário, porém precisava ingeria o mesmo número de calorias dos que estavam fazendo o jejum. Foi definido que homens comeriam de 1500 e 1800 calorias, e mulheres, de 1200 a 1500. Após 12 meses, os cientistas notaram que o jejum não proporcionou uma redução de peso corporal ou da diminuição de gordura estatisticamente maior.

Estudo que acompanhou pessoas com obesidade durante um ano não encontrou benefícios adicionais dessa prática para o emagrecimento

Jejum intermitente não é melhor que restrição calórica para perder peso

publicado em Veja saúde

Algoritmo para comer melhor

Por Thais Manarini

Vigilantes do Peso foi recentemente rebatizado como WW e vem apostando nos recursos digitais para dar melhor suporte à perda de peso e à criação de hábitos saudáveis entre seus usuários.

“Acompanhamos as mudanças de comportamento, da ciência e da tecnologia para garantir que nosso programa de pontos traga resultados de maneira sustentável e duradoura”, diz Carolina Lima, diretora de marketing da WW.

A marca atualizou seu algoritmo, que, por meio de um aplicativo, auxilia nas escolhas sobre o que e quanto ingerir. O sistema se baseia em seis quesitos: calorias, proteínasgorduras, fibras, açúcar e açúcar adicionado.

Para definir a cota diária de pontos, o programa leva em conta também comportamentos bacanas, como tomar água ou se exercitar, respeitando a rotina de cada um.

+ Assine VEJA SAÚDE a partir de R$ 9,90

Mais ou menos pontos

Os cálculos são feitos de maneira individualizada a partir de questionários preenchidos pelos usuários

Calorias
São a base do sistema, e a contagem depende dos nutrientes dos alimentos. Calorias de biscoitos acrescentam mais pontos do que as de frango, por exemplo.

Gordura saturada
Sua presença aumenta a pontuação. Encontrada em óleos e produtos de origem animal, essa gordura é associada a maior risco de doenças cardiovasculares.

Fibras
Itens com alto teor, como frutas e grãos integrais, tendem a diminuir a pontuação, já que dão a sensação de saciedade e colaboram para a perda de peso.

[abril-whatsapp][/abril-whatsapp]

Proteínas
Elas são consideradas bem-vindas, porque ajudam no ganho e na manutenção de massa magra. Quanto mais proteína, menos pontos são somados.

Açúcar
Aqui conta mais o açúcar adicionado, e não o natural do alimento. Assim, os pontos se elevam quando se consomem refrigerantes e doces.

Gordura insaturada
Fornecida por produtos de origem vegetal, como abacate, castanhas e azeite de oliva, é mais bem avaliada quando se pensa na saúde. Então reduz a pontuação final.

Inteligência artificial ajuda a adotar hábitos saudáveis

Algoritmo para comer melhor

publicado originalmente em Veja saúde