E se a Lua fosse explorada comercialmente?

Por Rafael Battaglia

Em dezembro de 2022, vai fazer 50 anos da última vez em que um ser humano pisou na Lua, na missão Apollo 17. Desde então, as bandeiras deixadas por americanos e soviéticos (no caso destes últimos, por missões não tripuladas) foram totalmente desbotadas pela luz solar: relíquias de um passado cada dia mais distante.

Mas as coisas estão mudando rapidamente de figura: em 27 de maio, a Nasa deve enviar uma missão não tripulada para a Lua, a CAPSTONE. Só neste ano, Coreia do Sul, Japão, Reino Unido, Rússia e até Emirados Árabes Unidos têm missões planejadas para lá. Além de EUA e Rússia, China, Japão, Índia, Israel e União Europeia já chegaram ao satélite. Até o fim da década, querem se juntar ao clube Turquia, Canadá, Tailândia, África do Sul e, sim, Brasil.

Mandar uma sonda até lá é relativamente fácil. Em termos espaciais, a Lua está a um pulo: se você é capaz de pôr algo em órbita terrestre, a até 35 mil km de distância, pode também mandar para a Lua, meras dez vezes mais distante (384 mil km). A Índia, por exemplo, chegou lá em 2008 com um foguete médio, usado para lançar satélites comuns.

O satélite é abundante em metais usados em baterias de carros elétricos. É também um potencial destino turístico para os endinheirados. Mas definir as regras de exploração seria um enorme desafio geopolítico.

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