Extinção…por Rachel de Queiroz

“Quem com ferro fere… ” E o perigoso bicho homem também já vai virando animal em extinção; é o que acontece com todos os grandes carniceiros: já quase não existem leões no deserto, nem tigres de Bengala; e o mesmo sucederá conosco, que somos os mais ferozes de todos os predadores.

🌻Rachel de Queiroz

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Hidrogênio: as perspectivas reais para o mais limpo dos combustíveis

O hidrogênio já foi celebrado como o combustível do futuro. Passadas décadas de ensaios e promessas não realizadas, esse continua sendo o rótulo. Mas parece que desta vez, com uma confluência de tecnologia e pressa em razão da urgência gerada pelas mudanças climáticas, a coisa é para valer.

Nada poderia ser mais simples do que o hidrogênio. É o primeiro elemento da tabela periódica, todo ele produzido nos primeiros estágios pós-Big Bang, há 13,8 bilhões de anos. Cerca de 75% da massa do Universo é hidrogênio: átomos que têm um único próton em seu núcleo e um elétron solitário ao redor.

E eles são a usina de força das estrelas. No núcleo de cada uma, a pressão é tão grande que os átomos de hidrogênio vão grudando uns nos outros – fusão nuclear. Essa “colagem” de hidrogênio produz hélio (que tem dois prótons) e uma pequena parte da matéria original acaba convertida em energia. Por isso as estrelas brilham.

Fora das estrelas, o hidrogênio existe em sua forma molecular: o H2 (o casamento de dois átomos desse elemento criam a molécula de hidrogênio). E a energia que ela contém pode ser acessada de forma muito mais simples do que por meio da fusão nuclear.

Conheça os trunfos que o H2 ainda guarda na manga. O principal: sua capacidade de “estocar vento”, ou energia solar. Entenda.

Hidrogênio: as perspectivas reais para o mais limpo dos combustíveis

publicado originalmente em superinteressante

Surto de gripe: ainda vale a pena tomar a vacina?

O Rio de Janeiro vem enfrentando uma epidemia de gripe causada pelo vírus Influenza A – H3N2, o mesmo que está em alta no hemisfério Norte. Mas os casos já começaram a aumentar em outras partes do país, como São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

Segundo o infectologista Eduardo Medeiros, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor científico da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), é possível que essa disseminação siga em uma curva crescente por todo o Brasil.

+ MAIS: Entenda o surto de gripe no Rio de Janeiro

“Com a pandemia de Covid-19outras vacinas foram negligenciadas”, explica. É o caso justamente do imunizante que protege contra o vírus Influenza. Segundo o expert, alguns estados não alcançaram 50% de sua meta vacinal contra a gripe.

E não está tarde para ir atrás dessa picadinha. “Embora a atual cepa que está predominando, a H3N2 Darwin, possa ter apresentado mutações que diminuem a eficácia da vacina atual, quem não se vacinou deve, sim, ser vacinado”, reforça Medeiros.

Segundo médico, quem não se vacinou deve buscar sua dose, independentemente de ter tomado a injeção contra Covid-19 há pouco tempo

Surto de gripe: ainda vale a pena tomar a vacina?

publicado originalmente em Veja saúde

Sonda da Nasa é primeira espaçonave a “tocar” o Sol

Pela primeira vez na história, uma espaçonave entrou na atmosfera solar: a Parker Solar Probe, sonda lançada em 2018 pela Nasa. A agência anunciou a notícia na última terça-feira (14), meses depois do ocorrido em 28 de abril – porque levou algum tempo até que os cientistas recebessem os dados da sonda e pudessem confirmá-los.

A sonda voou no interior da coroa solar, parte mais externa da atmosfera do Sol, e coletou amostras de partículas por lá. Isso aconteceu na oitava aproximação da espaçonave com o Sol, quando ela estava a cerca de 13 milhões de quilômetros do centro da estrela. Isso foi registrado em estudo publicado na revista científica Physical Review Letters.

O objetivo da Parker é explorar essa região de perto para entender melhor, por exemplo, a dinâmica do campo magnético solar e a origem do vento solar. Segundo Thomas Zurbuchen, gerente do Diretório de Missões Científicas da Nasa, o feito pode ensinar sobre a evolução do Sol e seus impactos no sistema solar, mas vai além. “Tudo que aprendemos sobre nossa própria estrela também nos ensina mais sobre estrelas no resto do universo.”

A Parker Solar Probe está explorando a coroa solar para ajudar os cientistas a entender o campo magnético, o “vento” e a evolução da estrela. Entenda.

Sonda da Nasa é primeira espaçonave a “tocar” o Sol

publicado originalmente em superinteressante

Papo animal: as estratégias brilhantes que os bichos usam para conversar

Depois de passar o dia atrás de sustento, o sujeito volta para casa e comunica: “Encontrei comida. Existe uma fonte de alimento a 1,7 quilômetro daqui. Para chegar lá, é só ir sentido Leste, seguindo um ângulo de 52 graus em relação ao Sol”. Sem mapa, a família encontra o banquete e volta para casa de barriga cheia.

Conversas assim rolam todos os dias entre as abelhas. Os artrópodes alados não usam números para traduzir distâncias e localizações, mas transmitem mensagens com esse grau de precisão. A informação fica codificada em um zigue-zague feito pelo inseto que encontrou néctar. Quanto maior o tempo do rebolado, mais distante está a fonte. A direção depende de para onde a abelha aponta – o ângulo entre o teto da colmeia e a direção do zigue-zague é o mesmo  que liga o Sol, a colmeia e a comida.

A tradução dessa dança é a obra-prima do biólogo Karl von Frisch, que dedicou a vida a estudar o comportamento de insetos. Por conta do achado, levou o Nobel de Medicina em 1973 (que às vezes reconhece feitos da biologia). Desde então, pesquisadores têm descoberto formas cada vez mais complexas de comunicação entre todos os seres vivos.

Sim, porque comunicação é algo mais amplo do que a fala e a escrita – por ora, exclusividades do Homo sapiens. Comunicação é algo que ocorre quando um indivíduo, de qualquer espécie, emite um sinal que muda o comportamento de outro. E, como já deu para perceber, o sinal não precisa ser necessariamente vocal. Os pesquisadores em comunicação animal dividem-na formalmente em quatro tipos: química, visual, tátil e sonora.

Vamos conhecer algumas delas, a começar pelo primeiro tipo de comunicação nos 3,5 bilhões de anos da história da vida na Terra: a química.

Macacos criam palavras para batizar predadores, enquanto os golfinhos se chamam pelo nome. A ciência avança a passos largos para decifrar a comunicação no mundo animal (e vegetal). Conheça as descobertas mais surpreendentes.

Papo animal: as estratégias brilhantes que os bichos usam para conversar

publicado originalmente em superinteressante