Solidão acompanhada

Há quem não consiga ficar sozinho por um momento que seja. Já eu gosto da experiência de estar comigo mesma ( salvo raras exceções) e dou muito valor a essas oportunidades. Considero uma benção conseguir colocar as ideias em ordem, no silêncio que minha solidão me proporciona. Nestas horas sem companhia externa, consigo enxergar com mais clareza o que se passa comigo, trazendo para mais perto de mim, o que de mais precioso eu possuo, minha própria experiência interna, a vivência comigo mesma e com todas as minhas nuances.

Nem sempre é fácil, com certeza, porém é tão profundo e gratificante, que realmente indico a todos que consideram que a multidão é o melhor lugar. Já ouviu falar que nascemos e morremos sós? Realmente, como espiritualista não creio na literalidade desta sentença, entretanto, se analisarmos que cada um é o responsável pelas suas escolhas, ela toma todo um amplo sentido.

Isso me fascina e desperta… óbvio que também assusta, mas é tão bonito e poderoso saber que dentro de cada um de nós há um Universo de sabedoria e amor para ser descoberto e explorado, que sempre que tenho uma ocasião propícia, busco ficar sozinha, para que lá , nós duas, cara a cara, possamos fazer planos, tentar resolver dilemas, compreender questões, e nesta louca aventura chamada vida, ir em busca da profunda verdade e beleza que só existem dentro de mim…e sem dúvida nenhuma dentro de você.
Por isso, da próxima vez que você estiver sozinho (a) agradeça e aproveite, é mais uma oportunidade feliz de se reconectar consigo mesmo e transpor outro degrau nesta infinita jornada da evolução.

Paz e Luz✨🌷

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A Maldição do Farol… Não esperem a noite chegar (parte um)

Ter uns dias de folga no interior é o sonho de muitas pessoas. O silêncio, a paz e todo encanto que vêm junto, fazem com que as férias sejam aguardadas com ansiedade. Não é diferente com Jorge e Estela, eles estão juntos há oito anos e todo mês de abril comemoraram o aniversário dela viajando para algum lugar de turismo ecológico. Nesse ano, o local escolhido fica às margens de uma plácida lagoa, onde a vida selvagem ainda prolifera. Esse tempo de solidão e introspecção é aguardado há tempos por eles.
Desta vez decidiram acampar os primeiros dias para viver intensamente o início do isolamento… depois de algumas horas de estrada, Jorge agora se ocupa em montar o acampamento, enquanto Estela aproveita para revisar a bagagem. O tempo parece firme, a noite será agradável. Mais tarde, com certeza a fogueira e a paisagem noturna darão as boas vindas aos dois, tudo como deve ser…
Durante a noite, Jorge acordou, e como não conseguiu voltar ao sono, foi dar uma olhada na praia. Ao longe, ele julgou ver algum movimento, mas logo descartou a atenção. Com certeza um animal noturno, o vento, ou um fantasma… Jorge ri da terceira alternativa, isso que é imaginação fértil.
O sol mal nasceu e Estela já havia preparado o café, não via a hora de dar uma caminhada e conhecer melhor o lugar. Jorge ainda dorme, dorme e sonha…com um lugar movimentado, com gente entrando e saindo, uma construção alta e branca, mas que ele não consegue definir onde é. Ele reconhece alguém, mas não sabe quem. Interessante que parece familiar, ou um lugar que precisa conhecer… alguém toca seu rosto, está frio…Ele senta assustado. É Estela, chamando-o para o café, ela quer sair logo, e ele é um dorminhoco. A manhã está gloriosa. Pássaros brancos em profusão dão rasantes por toda parte, as ondas na água limpa, fazem um ruído melódico e a luz refletida na lagoa se traduz em um show particular. Recostada na areia, Estela pensa em uma maneira de dizer para Jorge que não quer continuar com o relacionamento. Não, ela não têm outra pessoa, apenas quer seguir sozinha, mas não sabe como contar isso a ele. Durante esses dias, em algum momento, surgirá a oportunidade…

continua…

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Artérias desobstruídas com o suporte de um robô

A inovação chega pelas mãos da Corindus, empresa adquirida pela Siemens, e a primeira unidade foi instalada no país no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ali, os médicos já empregam os braços de um robô para realizar uma angioplastia — a instalação de stents para liberar o fluxo sanguíneo em artérias bloqueadas.

A tecnologia traz mais precisão aos movimentos do profissional, que o opera com um joystick, do lado de fora da sala. Assim, ele fica protegido da radiação dos equipamentos de imagem que guiam a intervenção.

“Espalhados pelo mundo, 110 robôs já realizaram 9 mil desses procedimentos”, informa Ricardo Caruso, gerente de negócios da Siemens. “No Brasil, foram mais de 80, dez deles em pessoas com Covid-19, permitindo o distanciamento seguro da equipe”, completa.

Entenda as diferenças para o método tradicional

Movimentos robóticos milimétricos propiciam melhor controle no procedimento

Método convencional

+ Habilidade: o desempenho no procedimento depende das mãos humanas. Se o fio-guia usado entorta, por exemplo, é preciso redirecioná-lo.

+ Mais tempo: a angioplastia tende a ser mais longa e cansativa. O médico fica ao lado do paciente e usa um pesado avental para se proteger da radiação.

+ Apoio visual: para colocar o stent e desobstruir a artéria, o tamanho da lesão é estimado pelos profissionais, podendo haver imprecisões.

Método robótico

+ Acurácia: com a inteligência artificial associada ao processo, o profissional faz movimentos com melhor navegabilidade e exatidão.

+ Menos exposição: feita a partir de uma sala separada, a intervenção é mais rápida e ágil, beneficiando o paciente, que fica menos tempo exposto à radiação.

+ Ajuste fino: a medição robótica das placas otimiza a escolha do stent, reduz o risco de cobertura incompleta e a eventual sobreposição dessas peças metálicas.

Tecnologia que começa a ser utilizada no Brasil dá mais segurança às angioplastias

Artérias desobstruídas com o suporte de um robô

publicado originalmente em Veja saúde

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